sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha Cidade/Comunidade.



O município de Cachoeira do Sul foi criado em 26 de abril de 1819, pelo Alvará de D. João VI.
Foi instalada em 05 de agosto de 1820, desmenbrando-se de Rio Pardo e passou a chamar-se Vila Nova de São João de Cachoeira.

Cachoeira do Sul está situada estrategicamente na BR 153, no centro

do Rio Grande do Sul, entre a BR 290 e a RS 287, às margens do rio Jacui

Fonte colortec.





A minha cidade é considerada a Capital Nacional do Arroz e a Capital Sul-americana da noz-pecã. O município apresenta um solo fértil por isto apresenta uma agricultura bastante diversificada, destacando-se as culturas de soja, arroz e noz-pecã.
Por sermos a capital nacional do arroz, temos a feira nacional do arroz que se chama Fenarroz.
A primeira Fenarroz foi no ano de 1941, foi uma festa para comemorar a grande colheita de arroz daquele ano.As ruas da cidade ficaram decoradas com o produto,vários turistas foram a cidade prestigiar o evento,fazendo a Festa do Arroz ser um sucesso.Mas porém no final do ano de 1941, ocorreu uma grande enchente no Rio Jacui; onde até as partes altas da cidade haviam sido invadidas pelas águas do rio.O povo relatou que teria sido castigo demasiada a comemorção da colheita.
II Fenarroz - 1968
A segunda Fenarroz foi em 1968, passando o trauma de 1941, o evento teve uma grande repercussão. devido a Cachoeira do Sul ser reconhecida como sede do evento.Neste mesmo ano foram inaguradas a Fonte das Águas Dançantes e os pavilhões da feira, durante a celebração da Fenarroz.
III Fenarroz - 1972
A feira se firmou no cenário nacional com a ida do presidente Emílio Garrastazu   à inauguração da III Fenarroz, além de ter inaugurado também da BR-153. Nesta edição foi lançado o mascote da Fenarroz: o Arrozito.
IV Fenarroz - 1976
O presidente Ernesto Geisel inaugurou a quarta edição da Fenarroz, onde foi divulgada nacionalmente a Proagro (Programa de Garantia das atividades agropecuárias).
V Fenarroz - 1980
A pujança econômica cachoeirense foi o destaque da V Fenarroz, na qual contou com a presença do presidente João Figueredo. A feira também contribuiu para grandes evoluções da cidade: foi inaugurado o complexo da Cesa, o prolongamento da BR-153 (entre Cachoeira e Novo Cabrais) e a iniciação das obras do porto no Rio Jacuí; o presidente correspondente dessa feira foi Xavi Abraão Nazar, nessa feira também foi inaugurado Ginásio de Esportes D. Pedro I e os pavilhões de Exposição Pecuária.
VI Fenarroz - 1984
Com a presença novamente do presidente João Figueiredo, o destaque da feira foi a inovação em máquinas agrícolas, além da II edição da Vigília do Canto Gaúcho.
VII Fenarroz - 1988
A feira se transforma em grande evento cultural, com ótimo registro de público no parque de exposições, mas um volume de negócios em queda, provocada pelo momento econômico enfrentado pelo país (trocas constantes de moeda, instabilidade econômica e inflação). O perfil da feira, que era bastante festiva, começava a ir para o caminho econômico.
VIII Fenarroz - 1992
A inflação assolava o país e era considerada o principal monstro da economia. Um dos reflexos da crise era a continuidade dos negócios em baixa na feira.
IX Fenarroz - 199
A Fenarroz passou a ser de três em três anos. Os negócios continuavam baixos em virtude da inflação e de mudança de moeda e, por causa disso, foi decretado que a Fenarroz, a partir daquela edição, seria um evento de negócios.
X Fenarroz - 1998
A feira relega a segundo plano a parte festiva e investe com prioridade na área dos negócios. A tecnologia de ponta é o destaque da feira, com diversos lançamentos de indústrias voltadas ao setor agrícola. É anunciado que a feira passaria a ocorrer a cada dois anos, para acompanhar o ritmo dos avanços da tecnologia do setor produtivo.
XI Fenarroz - 2000
Fixando-se no cenário mundial, a Fenarroz se destacou como sendo a maior feira orizícola do Mercosul e a segunda maior do mundo. Com as principais novidades em implementos agrícolas, máquinas e equipamentos tecnológicos voltados à área orizícola, a feira se chamou "Vitrina do Mercosul".
XII Fenarroz - 2002
 Com perfil voltado aos negócios, a feira atinge sucesso nesse objetivo, com expositores internacionais e eventos paralelos voltados a assuntos como as diretrizes e políticas da cadeia produtiva do arroz, tendências do Mercosul e globalização, mercado de agronegócios, importação, marketing e redução de custos de energia elétrica na irrigação. Eventos culturais e shows locais e regionais aconteceram no lonão cultural montado no parque. Vieram expositores da Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile, Taiwan e Itália.
 XIII Fenarroz - 2004
A feira vem se destacando cada vez mais e, para acompanhar as evoluções, o parque da feira foi reformado, recebendo novas ruas, infra-estrutura e estandes para garantir um grande evento.
XIV Fenarroz - 2006
Devido a crise na produção agrícola, o evento teve baixos lucros, apesar do sucesso que fez como sendo um acontecimento turístico. Vários espetáculos culturais e artísticos ocorreram no parque, ao mesmo tempo da Festa das Etnias.
XV Fenarroz - 2008
Evento do ano de 2008 foi muito bem recebido pela comunidade cachoeirense, principalmente pela qualidade dos shows, contando com um Mega Show da banda NX Zero, neste ano.
XVI FENARROZ - 2010
Aconteceou de 22 a 30 de maio. Onde mais uma vez a feira foi um sucesso.
E agora em 2012 acontecera a XVIIFENARROZ
Fonte portal Fenarroz.

A Lenda do Arroz:
(Elisabeth da Silveira Lopes)
Conta-se que, em 1637, quando os bandeirantes de Raposo Tavares devastaram o atual município de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, destruindo todos os aldeamentos indígenas que os Jesuítas haviam fundado, conseguiu sobreviver apenas um jovem índio chamado Tuti.
 Desesperado com a perda dos seus pais e de sua morada, Tuti sentava-se à margem do Rio Jacuí e via ali noites e dias nascerem e morrerem.
 O índio chorava.
Chorava de fome, chorava de dor, e de saudades.
E tudo parecia chorar com ele; o sol era pálido, a noite era negra, as florestas haviam se curvado e as águas endoideceram.
 Seis sóis eram passados. Tuti, sentado no mesmo lugar, broqueado de fome e de dor, com a face chicoteada pelo vento e os olhos cravados ao céu, como a pedir clemência, enxergou um vulto.
Neste momento tudo cessou.
As águas continuaram enfurecidas, mas em profundo silêncio, o vento adormecera nas moitas e no céu, como que prevendo felicidade, a lua sorria.
 Sobre as águas, o vulto aproximava-se de mansinho.
Vulto de mulher, trazia em suas vestes a cor do rio com todos os seus peixes, a cor do céu com suas estrelas, a cor das matas com suas aves.
 Trazia o sol em seus cabelos, e seus olhos luziam como diamantes.
Deixando rastros luminosos nas águas enfurecidas do rio, aproximava-se mais e mais, até chegar frente ao índio desconsolado.
 Então, falou-lhe:
- Tenho aqui em minhas mãos a semente que saciará a tua fome e de todos que virão.
 Tome-as.
Eu as recolhi de tuas próprias lágrimas caídas no rio.
Dizendo isto, o vulto luminoso deixou escorrer de suas mãos uns poucos pingos dourados, os quais o índio, com gestos selvagens, colheu.
 O vulto sumiu.
Um violento temporal desabou.
O índio de tão fraco desmaiara, apedrejado pelo granito caído do céu.
E as sementes foram levadas pelas águas.
Após noites e dias de chuva, quando o sol, radiante, voltou, Tuti encontrou uns cachos, já dourados, com as sementes.
 Colheu-os, preparou-os e saboreou.
Era uma plantinha frágil, mas que lhe dera muita vitalidade.
Hoje chamamos esta plantinha-ternura de ARROZ.
E para maior mistério, à meia-noite, às margens do Rio Jacuí, há um profundo silêncio, embora as águas desçam endoidecidas.
 Isto, talvez, em homenagem à Deusa das Águas, que saciou a fome de Tuti e nos semeou o arroz.
               Fonte:   Jornal do Povo – 10 e 11/9/2005 – página 13
Construída por volta de 1848 sobre o rio Botucaraí,foi a primeira ponte deste tipo no Rio Grande do Sul.
 Principal e único acesso para Porto Alegre, dava passagem aos viajantes e ao importante comércio estabelecido entre Cachoeira, Rio Pardo e outros municípios.
 O trajeto utilizado para atingir a ponte , a partir do centro da Vila, era feito pela Rua do Corpo da Guarda, hoje Conde de Porto Alegre. Agora ela está precisando de reformas urgente. Pois está totalmente danificada.

                                                       Fonte portal Cachoeira do Sul.

  Fonte das águas dançantes, foi idealizada pelo cachoeirense Artibano Savi, foi inaugurada em15 de maio de 1968,conforme planta elaborada pelo arquiteto Dr. Flávio Figueira Soares, de Porto Alegre. É composta por um conjunto de diversos chafarizes que, a projetarem a água ,formam 140 movimentos diferentes ao som de música. Foi denominada Fonte das Águas Dançantes "Artibano Savi" pela Lei municipal nº1298, de 15 de maio de 1964.



Fonte portal Cachoeira do Sul.
Casa da cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha.
O prédio foi construído em 1915, para residência do proprietário Dr. Balthazar de Bem, em estilo eclético, com tendências marcantes do neoclássico. Possui saguão decorado com colunas e capitéis, teto móvel de estrutura de metal e vidro. De 1924 a 1957 abrigou o Clube Comercial. Sucessivamente, a partir de 1957, sediou a Biblioteca Pública Municipal, o Auditório Municipal, o Núcleo de Filatelia, o Aeroclube de Cachoeira do Sul, a União Cachoeirense de Estudantes, a Escola Municipal de Belas Artes, a Associação Cachoeirense Pró Ensino Superior e a Funvale. Após a restauração em 29 de junho de 1999, recebeu a denominação de “Casa de Cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha”. Hoje sedia a Biblioteca Pública Dr João Minssen, o COMPAHC, a AMICUS, o Conselho Municipal de Educação e a Associação Cachoeirense de Cultura Italiana.
Está é a igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Construída a cargo das Irmandades de Nossa Senhora da Conceição e do Santíssimo Sacramento, a  igreja foi inaugurada em 1799.
Está é a igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Construída a cargo das Irmandades de Nossa Senhora da Conceição e do Santíssimo Sacramento, a  igreja foi inaugurada em 1799.
                                                                   Barragem do Capané.

O inicio das obras da Barragem do Capané foram inicidas em 1946, e dois anos depois foram inauguradas.



A barragem opera com uma lâmina de agua de nove metros de profundidade, sendo que no ponto mais profundo pode chegar em doze.Ela é uma das maiores do Rio Grande do Sul, que pertence o instituto rio grandense de arroz.



Junto à Barragem do Capané, existe a vila de Capané, com população aproximada de 250 pessoas, que é a sede do distrito, onde está a infra-estrutura básica, como a sede operacional do Irga (responsável pela manutenção da barragem e dos canais), escola, posto de saúde, etc...



Trata-se de um distrito de forte produção orizícola e pecuária, com forte presença de famílias de orígem germânica.



O distrito também é cortado pelo Arroio Capanézinho, que também empresta suas águas à Barragem do Capané, antes de desaguar no Rio Jacuí.


Em novembro de 2009, a barragem do capané transbordou, com a força da água abriu uma cratera de 20 metros de profundidade na estrada.Ficando a estrada totalmente interditada.
Nossa cidade é ótima para se viver.Sejam todos bem vindos a Cachoeira do Sul.




quinta-feira, 12 de maio de 2011

Meu Museu!

Um dos momentos mais apreciados pelas crianças na novela A Gata Comeu era o núcleo formado pelos integrantes do Clube do Curumim. Na verdade, os sete pequenos eram o grande motivo pela telenovela ter atraído o público infantil, que acabava se identificando com as aventuras das crianças, fosse na escola, na pracinha ou nas reuniões do clubinho comandada por Xande.

Mas você lembra de cada uma das crianças? Sabe quem eles eram exatamente na novela? Quer
saber como estão hoje? O InfanTv dá uma forcinha...


Xande - Oberdan Júnior






Xande era o mais velho das crianças e líder do Clube dos Curumins. Filho de Ofélia e Martim, ele se dava melhor com pai por ter dificuldades de entender o gênio da mãe. Inteligente e estudioso, Xande foi na verdade o criador do Clubinho e vivia inventando reuniões extraordinárias para resolver os problemas dos adultos.

O personagem foi interpretado por Oberdan Junior que após a novela dedicou-se mais intensamente à dublagem emprestando sua voz a personagens como: Tico Ma-Ti (Capitão Planeta), Scooter (Muppets Babies), Geninho (She-Ra) e All Star (Snorks).

Em frente às câmeras, Oberdan esteve recentemente como Jacinto na novela Bela, a Feia (2009) e no especial da Globo O Relógio da Aventura (2010) como o pai de Romaninho.



Cuca - Danton Melo

Cuca começou a novela irritando a todos na Ilha com sua flauta desafinada. Apesar de amoroso, resistiu um pouco o carinho de Jô no começo, em defesa do pai, o Professor Fábio. Vivia brigando com a irmã mais nova, dando trabalho ao pai e a babá Zazá.

O ator que fez Cuca, Danton Figueiredo Melo, não sumiu da TV após a novela A Gata Comeu, além de atuar com frequencia em novelas Globais como Mandala, Vale Tudo, Terra Nostra, Jamais Te Esquecerei, Cabocla e Sinhá Moça, tornou-se dublador . É dele a voz no Brasil de personagens como: Jake (Gatinhas e gatões), Leonardo Di Caprio (Titanic e A Praia) e Popeye Jr. . Seu último trabalho na Tv foi Tempos Modernos como Renato Vieira.



Nanato - Sylvio Perroni






Nanato era o garotão sensível dos Curumins. Filho de Conceição e Oscar, sofria muito em ter que guardar para si que o pai era um mulherengo. Apesar disso e dos colegas de escola que enchiam sua paciência por causa do pai, Nanato tocava os telespectadores em segurar todo o segredo por amor a mãe.

O ator que deu vida a Nanato, Sylvio Perroni,  não mais apareceu no mundo artístico após A Gata Comeu. Atualmente casado, mora em Santo Cristo no Rio de Janeiro e trabalha como segurança.



Adriana - Kátia Moura

Adriana, a caçula do grupo, era muito sentimental e da turminha foi a que primeiro aceitou a Jô como amiga. Incentivava o casamento do pai o Professor Fábio com Jô. Xodó da casa, Adriana vivia brigando com o irmão Cuca e dando trabalho para a babá Zazá.

A atriz Kátia Moura na televisão tornou-se uma figura cada vez mais ausente, apesar de algumas participações em teledramaturgia como Selva de Pedra e A Grande Família. Hoje, Kátia já e mãe e continua atuando como atriz em peças infantis no Rio de Janeiro. Esteve presente na matéria realizada pelo Vídeo Show em 2001 mostrando algumas das crianças.



Sueli - Juliana Martins







Sueli era uma menina calma e extremamente prendada, na verdade um pouco da sua infância era deixada de lado para colocar em prática as exigências da mãe Ofélia que a queria investindo sempre no futuro, como as aulas de piano. Irmã de Paula, Sueli não concordava com as maldades da irmã.

Juliana Martins após A Gata Comeu fez diversas participações em novelas e programas da Rede Globo. Em 1995 voltou a ter destaque atuando em Malhação e em seguida na novela Zazá. Após Coração de Estudante, Juliana dedicou-se mais a família e junto com o marido abriu a Bubu Produções Artísticas, responsável pela produção de peças infantis.



Cecéu - Rafael Alvarez






Filho de Seu Vicente Cecéu era um garoto esperto e muito educado. Unido com a irmã Verinha, o dois se ajudavam nos afazeres domésticos, já que o pai viúvo deixava sob responsabilidade das crianças o trabalho da casa.

Rafael Alvarez já trabalhou em padaria, foi bartender e hoje é corretor de imóveis em Nova Iorque, residindo lá há mais de 18 anos. Só retornou às manchetes em 2010 com o lançamento do documentário “Dzi Croquettes” do qual divide a direção com Tatiana Issa.






Verinha - Juliana Lucas Martin








A última integrante do Clube dos Curumins, a menina Verinha, assim como o irmão tinha que se virar logo cedo por causa da ausência da mãe, ajudando o pai viúvo nos afazeres do lar. Sua descoberta do amor veio pela fantasia de gostar de alguém mais velho, o personagem Zé Mário.

Juliana Lucas Martin, hoje casada e mãe, mora na Austrália e deixou a carreira artística.
 Eu amava esta novela, não perdia nunca tudo que minha mãe  mandava eu fazer eu fazia, para não ficar de castigo e não poder olhar a gata comeu e meus amiguinhos curumim.
Está é uma das novelas que não esqueço nunca, pois ela faz parte da minha vida.


               

               




segunda-feira, 9 de maio de 2011

MEU MUSEU!

Minhas artes,botar peruca de minha avó,e divertir meu avô

Meu lindo Pai e Eu,e meu primo Enaldo.

Meu padrinho João Ventura(memória),Eu e minha irmã.

Meus avós,minha irmã,meus primos Sergio, Enaldo e Jane Almeida e Eu no colo de meu Vovô


Meus Avôs,minha irmã, minha prima Jane,Eu no colo de minha linda Mãe.
Saudades, com tempo fica só a saudade.Meu avó e meu Dindo  João não estão mais entre nós,minha infância foi bem feliz.Amava ir para a fazenda do meus avós.Como é bom ser criança! Pena que nossa infancia não volta mais,agora é só lembranças e saudades!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Eduque seus filhos!

“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos.... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”




Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive!

Herbt viana.

Eduque seus filhos para serem felizes!

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

quinta-feira, 31 de março de 2011

Educação e Comunicação de 40 anos atras!

Entrevista com Maria Elizeti Pena de 69 anos.

Ela estudava a tabuada, o alfabeto era todo soletrado (ex:c-a-s-a). Não tinham grandes conteúdos.
No interior construíam uma casinha, e a moça do local, que sabia ler e escrever era a professora.
Passava bastante trabalho para estudar, caminhava 8 km para ir e mais 8 km para voltar. Tinha que ir sem tamanco, para não gastar o solado, pois era o único sapato que tinha. Ainda ao chegar a casa, carregava água, ajudava a cuidar dos seis irmãos e ajudar nos serviços domésticos.
A comunicação naquela época: Era através de bilhetes e os pais falavam para as filhas: Se a filha mulher aprender, a ler e escrever bilhete tá bom.
Aos 15 anos, foi trabalhar em uma casa de babá, na casa de uma professora. Assim conseguiu terminar o primário, que era como se fosse hoje até a quinta série. Na localidade da Barragem do Capané, onde estava iniciando a vila, e lá vinham professores da cidade. Conheceu seu marido lá e se casou aos 19 anos e não estudou mais, para cuidar da casa, do marido e dos filhos.

Entrevista com Noemi Silva Freitas de 58 anos.

Começou a estudar aos oito anos, ia para o colégio a cavalo, 10 km de ida e mais 10 km na volta. Estudou só até a terceira série. Ensinavam só o ABC e não ensinavam a tabuada. Aprendeu só a ler e escrever.
Parou de estudar porque o pai dizia filha minha sabendo ler e escrever um bilhete está bom. Trabalhava na roça ,plantava, capinava, fazia doce para vender, ajudava nos trabalhos domésticos, carregava agua do arroio de uma distancia de 4 km. Conheceu seu futuro marido aos 17 anos, quando ele foi para a fazenda de seu pai, para por o carneiro de puxar água.
Comunicação: Era por rádio a bateria, a bateria era carregada por um cata-vento, que só funcionava quando tinha vento, se não, não podiam ouvir o rádio. Pelas comunicações do rádio ela ficava sabendo quando o futuro marido ia visita-lá.
E também usavam reflexo de espelho para se comunicar com os vizinhos das fazendas ao lado. Exemplo: Se havia cachorro atacando as ovelhas, botavam o espelho no sol, para dar o reflexo e o vizinho ir ver as ovelhas.
Aos 19 anos casou, e não estudou mais para cuidar da casa, marido e filhos.
Então pelo que deu para observar, passavam muito trabalho para chegar até as escolas, não havia muito conteúdo e para os pais sabendo ler e escrever estava muito bom.
As mulheres eram criadas para ser somente do lar. Cuidar da casa, marido e filhos. E os homens para trabalharem no pesado, para sustentarem suas famílias.
Os que tinham poder aquisitivo maior colocavam suas filhas nos colégios internos de freiras, na cidade. Em que as meninas iam com seis anos e lá ficavam a semana inteira longe de suas famílias. Estudavam e também trabalhavam, fazendo todos os tipos de serviços domésticos.
E existia o castigo, tipo quem não acordava na hora que a freira batia o sino, tomava um copo de agua gelada no rosto. Ficavam de castigo no escuro, de joelho no milho. Sofriam bastante, além de serem crianças e ficar longe de casa e das famílias, ainda eram humilhadas e castigadas pelas freiras.
Minha Mãe, minha tia e minha sogra, todas estudaram anos e anos nos colégios internos, elas me contam o quanto sofriam de saudades dos pais, com os castigos e com as humilhações.
A televisão já existia, mas no interior só havia o rádio a bateria, e assim mesmo para os que podiam comprar e ainda dependiam do vento para ter bateria,pois, não havia eletricidade.
No meu ponto de vista passavam muito trabalho para poder só aprender a ler e a escrever, tudo era difícil naquela época, a locomoção, o acesso ao colégio. Trabalhavam muito desde pequenos e estudavam muito pouco. Passavam muito trabalho, na verdade não tinha infância e nem direito a educação que vinha de geração em geração.
Hoje em dia temos acesso à educação e existe a obrigatoriedade da criança estar na escola.
Poderia melhorar em muitos aspectos a educação no Brasil, nossos governantes deveriam investir mais na educação do povo, assim teríamos menos criminosos e mais cultura.
Deveriam abrir mais escolas, principalmente aqui na zona rural, onde a maioria dos alunos não tem acesso a computadores e a internet. Um bom ensino médio. Muitos terminam o ensino fundamental e param de estudar, por não ter condições de irem para cidade; e os que conseguem ir, passam dificuldade por não saberem lidar com o computador e internet.
Rádio de 100 anos:



Leda Maria Silveira da Silva, 54 anos.
Fui levada para o internato aos seis anos, era muito pequena. Vinha em casa uma vez por mês. Aprendia a ler, escrever, a tabuada e a trabalhar nos afazeres domésticos.
Nós as internas que limpavam o internato. Não gosto de lembrar, da minha infância.
No segundo grau fui estudar no colégio Rio Branco, e parei em um pensionato ao lado do colégio, lá estudei por dois anos e depois parei de estudar para casar.
Fiz a melhor coisa da minha vida, pois assim tive minha casa, o amor de meu marido e de meus filhos.
Ele é uma pessoa muito especial, temos dois filhos e faz 37 anos que somos casados.
Vivemos sempre alegres e contentes junto a nossos filhos e família.


Maria Elizete
Noemi Silva Freitas.
Leda Maria da Silva
Minha Vida com Deus...
Eu sou a filha do meio de três filhos.
Minha família sempre nos criou para estudarmos e sermos bons profissionais.
Minha irmã seis anos mais velha é formada em pedagogia, e uma ótima administradora de empresa, pois do suor do seu trabalho conseguiu conquistar três empresas.
Meu irmão, cinco anos mais novo que eu, é fisioterapeuta, está muito bem profissionalmente tem três consultórios.
Minha família sempre foi bem financeiramente, mas nosso lar sempre foi totalmente sem paz, não tinha harmonia, na verdade não tinha Deus...
Eu fui a mais abalada com está falta de paz, e fui procurar me achar em coisas ruins, que só pioraram minha vida e muito. Passei bastante coisas bens difíceis no decorrer de minha vida, fiz muitas escolhas erradas, e me perdi bastante do tempo...
Procurei ajuda em todos os lugares e religiões que consegui ir, porque era muito infeliz.
Quando encontrei o amor de Deus, minha vida fez sentido e comecei a entender que nunca em nenhum momento de minha existência Ele havia me abandonado.
Passei tantas dificuldades e ainda estava viva, era porque, desde que estava na barriga de minha mãe, ele havia me escolhido e tinha um proposito para mim.
Comecei a entender todas as coisas e mudar as escolhas de minha vida.
Por passar tantas coisas, apreendi a ser uma pessoa que ama muito o próximo, a ser compreensiva, amorosa, a enxergar o mendigo, não como um mendigo, mas sim como um ser humano que Deus ama tanto quanto a mim e que todos somos irmãos em Cristo.
Que devemos amar e ajudar uns aos outros, que é o primeiro mandamento de Deus. Amar a próximo como a si mesmo.
Hoje eu tenho outra vida totalmente oposta da antiga, sou liberta de tudo o que me fazia mal, sou muito bem casada, tenho um marido maravilhoso, um filho lindo, que é meu maior tesouro , uma benção de Deus. Tenho muito amor e paz no meu lar.
Moro em uma simples casa no campo, onde o meu marido é administrador da fazenda, eu para ajudar nas despesas, faço viandas para os funcionários, e sou muito feliz!
Mas Deus não quer que nossos planos sejam esquecidos, comecei duas faculdades na ULBRA e não pode terminar nenhuma. Quando os meus pais se separaram, na separação eles entraram e acordo de meu pai me formar e minha mãe formar meu irmão.
Meu pai teve um problema financeiro e não pode terminar de pagar, o fim de minha faculdade.
Minha mãe apesar de meu irmão já estar formado e bem, não quis terminar de pagar o pouco que faltava para eu me formar.
E aqui estou, fazendo uma faculdade Federal, onde mais uma vez, Deus comprova que esta no controle de minha vida.
Também estou passando para o segundo semestre do técnico de agroindústria.
E com a Graça de Deus, todos nós colegas seres ótimos profissionais.
E que nada atrapalhe nossa trajetória!
Nada nem ninguém pode nos impedir...
De alcançarmos o que é nosso por direito!
Ainda que tudo se levante...
Ainda que pareça difícil...
Ainda que todos digam que você não vai conseguir.
Digam para eles:
Tudo posso naquele que me fortalece...
Que Deus abençoe a vida de todos...
Marilise Silva da Costa.








História do local onde vivo!

História do local onde eu moro.
Moro na Granja Fonte Natal, na localidade do Capané, na BR 290,Km 272, a 42Km de Cachoeira do Sul.
A Granja Fonte Natal, pertence a família Ebbesen, passando de geração a geração.
A Sra Julia Costa Ebbesen, 85 anos, contou-me a origem do nome da granja.
Na década de 40 teve uma grande seca, o casal Jovita e Cristiano Ebbesen, na véspera de natal, estavam caminhando pelo campo e acharam uma fonte de água, a qual até hoje abastece a granja.
O casal morava em Porto Alegre, vindo somente aos finais de semana para passear. O administrador era o Sr. Carlos Peixoto da Silveira, avô do meu esposo.
Havia naquela época plantação de trigo e criação de gado. Depois com o passar dos anos, ficou só a pecuária.
Com o falecimento do casal Jovita e Cristiano, o local ficou para os filhos João Mathias e Luiz Ebbesen. João Mathias Ebbesen comprou a parte do irmão. Como ele também trabalhava e morava em Porto Alegre, só podia vir aos finais de semana.
Com a aposentadoria do administrador Sr. Carlos Peixoto da Silveira, na década de 70, quem assumiu o cargo foi o Sr José Luiz Souza da Silva, meu sogro.
Exatamente no inicio de 1979, começaram a explorar a suinocultura, através de ciclo completo, fazendo parte da integração do Frigorífico Excelsior de Santa Cruz do Sul, até o ano de 1989. Neste ano de 1989 a Granja foi desativada permanecendo nesta situação até o ano de 1999 . A partir de 1999 até 2009 a Granja foi reativada no processo de terminação, fazendo parte da integração, Avipal, Elege e por fim Perdigão.
Em 2003 quem começou a investir e cuidar da Granja, foi o filho do Sr. João Mathias e Julia Ebbesen, Paulo Costa Ebbesen, que trabalha e reside em Porto Alegre.
Com a aposentadoria do Sr José Luiz Souza da Silva, meu esposo, Jeferson Silveira da Silva, passou a administrar a Granja.
No final de 2009 passaram a fazer a criação independente, comprando os leitões e os insumos, para a entrega a abatedouros e frigoríficos.
A história do Bovinocultura começa a mudar em 1999, pois até então o ciclo era completo.
No começo de 2010, com implantação do pivô de irrigação passaram a plantar milho, visando produzir grão para os suínos e silagem para os bovinos. Vários foram os investimentos feitos pelo Sr. Paulo Costa Ebbesen, para melhorar a produção da Granja Fonte Natal:
# Nova fabrica de ração - para atender o preparo do concentrado dos bovinos e a ração dos suínos;
# Construção de duas barragens para a irrigação do pivô, o qual molha a lavoura e faz crescer, muito mais rápido a plantação;
# Compra da máquina da silagem- que é uma misturadora de ração, tira do silo, pesa e mistura a ração de acordo com a fórmula pré-estabelecida, distribuindo a ração no cocho, sabendo quanto de peso cai no cocho para os bovinos.
# Investimento na plantação os Pés de nozes, que agora em maio tem a colheita, gerando mais empregos.
A granja possui três funcionários fixos, mais a assistência de um Agrônomo e um Veterinário. Quando necessário contrata empregados temporários, como na colheita de nozes.
Lema da Granja Fonte Natal:
“Aqui geramos empregos, impostos e alimentos, com respeito ao meio ambiente