sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Minha Cidade/Comunidade.



O município de Cachoeira do Sul foi criado em 26 de abril de 1819, pelo Alvará de D. João VI.
Foi instalada em 05 de agosto de 1820, desmenbrando-se de Rio Pardo e passou a chamar-se Vila Nova de São João de Cachoeira.

Cachoeira do Sul está situada estrategicamente na BR 153, no centro

do Rio Grande do Sul, entre a BR 290 e a RS 287, às margens do rio Jacui

Fonte colortec.





A minha cidade é considerada a Capital Nacional do Arroz e a Capital Sul-americana da noz-pecã. O município apresenta um solo fértil por isto apresenta uma agricultura bastante diversificada, destacando-se as culturas de soja, arroz e noz-pecã.
Por sermos a capital nacional do arroz, temos a feira nacional do arroz que se chama Fenarroz.
A primeira Fenarroz foi no ano de 1941, foi uma festa para comemorar a grande colheita de arroz daquele ano.As ruas da cidade ficaram decoradas com o produto,vários turistas foram a cidade prestigiar o evento,fazendo a Festa do Arroz ser um sucesso.Mas porém no final do ano de 1941, ocorreu uma grande enchente no Rio Jacui; onde até as partes altas da cidade haviam sido invadidas pelas águas do rio.O povo relatou que teria sido castigo demasiada a comemorção da colheita.
II Fenarroz - 1968
A segunda Fenarroz foi em 1968, passando o trauma de 1941, o evento teve uma grande repercussão. devido a Cachoeira do Sul ser reconhecida como sede do evento.Neste mesmo ano foram inaguradas a Fonte das Águas Dançantes e os pavilhões da feira, durante a celebração da Fenarroz.
III Fenarroz - 1972
A feira se firmou no cenário nacional com a ida do presidente Emílio Garrastazu   à inauguração da III Fenarroz, além de ter inaugurado também da BR-153. Nesta edição foi lançado o mascote da Fenarroz: o Arrozito.
IV Fenarroz - 1976
O presidente Ernesto Geisel inaugurou a quarta edição da Fenarroz, onde foi divulgada nacionalmente a Proagro (Programa de Garantia das atividades agropecuárias).
V Fenarroz - 1980
A pujança econômica cachoeirense foi o destaque da V Fenarroz, na qual contou com a presença do presidente João Figueredo. A feira também contribuiu para grandes evoluções da cidade: foi inaugurado o complexo da Cesa, o prolongamento da BR-153 (entre Cachoeira e Novo Cabrais) e a iniciação das obras do porto no Rio Jacuí; o presidente correspondente dessa feira foi Xavi Abraão Nazar, nessa feira também foi inaugurado Ginásio de Esportes D. Pedro I e os pavilhões de Exposição Pecuária.
VI Fenarroz - 1984
Com a presença novamente do presidente João Figueiredo, o destaque da feira foi a inovação em máquinas agrícolas, além da II edição da Vigília do Canto Gaúcho.
VII Fenarroz - 1988
A feira se transforma em grande evento cultural, com ótimo registro de público no parque de exposições, mas um volume de negócios em queda, provocada pelo momento econômico enfrentado pelo país (trocas constantes de moeda, instabilidade econômica e inflação). O perfil da feira, que era bastante festiva, começava a ir para o caminho econômico.
VIII Fenarroz - 1992
A inflação assolava o país e era considerada o principal monstro da economia. Um dos reflexos da crise era a continuidade dos negócios em baixa na feira.
IX Fenarroz - 199
A Fenarroz passou a ser de três em três anos. Os negócios continuavam baixos em virtude da inflação e de mudança de moeda e, por causa disso, foi decretado que a Fenarroz, a partir daquela edição, seria um evento de negócios.
X Fenarroz - 1998
A feira relega a segundo plano a parte festiva e investe com prioridade na área dos negócios. A tecnologia de ponta é o destaque da feira, com diversos lançamentos de indústrias voltadas ao setor agrícola. É anunciado que a feira passaria a ocorrer a cada dois anos, para acompanhar o ritmo dos avanços da tecnologia do setor produtivo.
XI Fenarroz - 2000
Fixando-se no cenário mundial, a Fenarroz se destacou como sendo a maior feira orizícola do Mercosul e a segunda maior do mundo. Com as principais novidades em implementos agrícolas, máquinas e equipamentos tecnológicos voltados à área orizícola, a feira se chamou "Vitrina do Mercosul".
XII Fenarroz - 2002
 Com perfil voltado aos negócios, a feira atinge sucesso nesse objetivo, com expositores internacionais e eventos paralelos voltados a assuntos como as diretrizes e políticas da cadeia produtiva do arroz, tendências do Mercosul e globalização, mercado de agronegócios, importação, marketing e redução de custos de energia elétrica na irrigação. Eventos culturais e shows locais e regionais aconteceram no lonão cultural montado no parque. Vieram expositores da Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile, Taiwan e Itália.
 XIII Fenarroz - 2004
A feira vem se destacando cada vez mais e, para acompanhar as evoluções, o parque da feira foi reformado, recebendo novas ruas, infra-estrutura e estandes para garantir um grande evento.
XIV Fenarroz - 2006
Devido a crise na produção agrícola, o evento teve baixos lucros, apesar do sucesso que fez como sendo um acontecimento turístico. Vários espetáculos culturais e artísticos ocorreram no parque, ao mesmo tempo da Festa das Etnias.
XV Fenarroz - 2008
Evento do ano de 2008 foi muito bem recebido pela comunidade cachoeirense, principalmente pela qualidade dos shows, contando com um Mega Show da banda NX Zero, neste ano.
XVI FENARROZ - 2010
Aconteceou de 22 a 30 de maio. Onde mais uma vez a feira foi um sucesso.
E agora em 2012 acontecera a XVIIFENARROZ
Fonte portal Fenarroz.

A Lenda do Arroz:
(Elisabeth da Silveira Lopes)
Conta-se que, em 1637, quando os bandeirantes de Raposo Tavares devastaram o atual município de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, destruindo todos os aldeamentos indígenas que os Jesuítas haviam fundado, conseguiu sobreviver apenas um jovem índio chamado Tuti.
 Desesperado com a perda dos seus pais e de sua morada, Tuti sentava-se à margem do Rio Jacuí e via ali noites e dias nascerem e morrerem.
 O índio chorava.
Chorava de fome, chorava de dor, e de saudades.
E tudo parecia chorar com ele; o sol era pálido, a noite era negra, as florestas haviam se curvado e as águas endoideceram.
 Seis sóis eram passados. Tuti, sentado no mesmo lugar, broqueado de fome e de dor, com a face chicoteada pelo vento e os olhos cravados ao céu, como a pedir clemência, enxergou um vulto.
Neste momento tudo cessou.
As águas continuaram enfurecidas, mas em profundo silêncio, o vento adormecera nas moitas e no céu, como que prevendo felicidade, a lua sorria.
 Sobre as águas, o vulto aproximava-se de mansinho.
Vulto de mulher, trazia em suas vestes a cor do rio com todos os seus peixes, a cor do céu com suas estrelas, a cor das matas com suas aves.
 Trazia o sol em seus cabelos, e seus olhos luziam como diamantes.
Deixando rastros luminosos nas águas enfurecidas do rio, aproximava-se mais e mais, até chegar frente ao índio desconsolado.
 Então, falou-lhe:
- Tenho aqui em minhas mãos a semente que saciará a tua fome e de todos que virão.
 Tome-as.
Eu as recolhi de tuas próprias lágrimas caídas no rio.
Dizendo isto, o vulto luminoso deixou escorrer de suas mãos uns poucos pingos dourados, os quais o índio, com gestos selvagens, colheu.
 O vulto sumiu.
Um violento temporal desabou.
O índio de tão fraco desmaiara, apedrejado pelo granito caído do céu.
E as sementes foram levadas pelas águas.
Após noites e dias de chuva, quando o sol, radiante, voltou, Tuti encontrou uns cachos, já dourados, com as sementes.
 Colheu-os, preparou-os e saboreou.
Era uma plantinha frágil, mas que lhe dera muita vitalidade.
Hoje chamamos esta plantinha-ternura de ARROZ.
E para maior mistério, à meia-noite, às margens do Rio Jacuí, há um profundo silêncio, embora as águas desçam endoidecidas.
 Isto, talvez, em homenagem à Deusa das Águas, que saciou a fome de Tuti e nos semeou o arroz.
               Fonte:   Jornal do Povo – 10 e 11/9/2005 – página 13
Construída por volta de 1848 sobre o rio Botucaraí,foi a primeira ponte deste tipo no Rio Grande do Sul.
 Principal e único acesso para Porto Alegre, dava passagem aos viajantes e ao importante comércio estabelecido entre Cachoeira, Rio Pardo e outros municípios.
 O trajeto utilizado para atingir a ponte , a partir do centro da Vila, era feito pela Rua do Corpo da Guarda, hoje Conde de Porto Alegre. Agora ela está precisando de reformas urgente. Pois está totalmente danificada.

                                                       Fonte portal Cachoeira do Sul.

  Fonte das águas dançantes, foi idealizada pelo cachoeirense Artibano Savi, foi inaugurada em15 de maio de 1968,conforme planta elaborada pelo arquiteto Dr. Flávio Figueira Soares, de Porto Alegre. É composta por um conjunto de diversos chafarizes que, a projetarem a água ,formam 140 movimentos diferentes ao som de música. Foi denominada Fonte das Águas Dançantes "Artibano Savi" pela Lei municipal nº1298, de 15 de maio de 1964.



Fonte portal Cachoeira do Sul.
Casa da cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha.
O prédio foi construído em 1915, para residência do proprietário Dr. Balthazar de Bem, em estilo eclético, com tendências marcantes do neoclássico. Possui saguão decorado com colunas e capitéis, teto móvel de estrutura de metal e vidro. De 1924 a 1957 abrigou o Clube Comercial. Sucessivamente, a partir de 1957, sediou a Biblioteca Pública Municipal, o Auditório Municipal, o Núcleo de Filatelia, o Aeroclube de Cachoeira do Sul, a União Cachoeirense de Estudantes, a Escola Municipal de Belas Artes, a Associação Cachoeirense Pró Ensino Superior e a Funvale. Após a restauração em 29 de junho de 1999, recebeu a denominação de “Casa de Cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha”. Hoje sedia a Biblioteca Pública Dr João Minssen, o COMPAHC, a AMICUS, o Conselho Municipal de Educação e a Associação Cachoeirense de Cultura Italiana.
Está é a igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Construída a cargo das Irmandades de Nossa Senhora da Conceição e do Santíssimo Sacramento, a  igreja foi inaugurada em 1799.
Está é a igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Construída a cargo das Irmandades de Nossa Senhora da Conceição e do Santíssimo Sacramento, a  igreja foi inaugurada em 1799.
                                                                   Barragem do Capané.

O inicio das obras da Barragem do Capané foram inicidas em 1946, e dois anos depois foram inauguradas.



A barragem opera com uma lâmina de agua de nove metros de profundidade, sendo que no ponto mais profundo pode chegar em doze.Ela é uma das maiores do Rio Grande do Sul, que pertence o instituto rio grandense de arroz.



Junto à Barragem do Capané, existe a vila de Capané, com população aproximada de 250 pessoas, que é a sede do distrito, onde está a infra-estrutura básica, como a sede operacional do Irga (responsável pela manutenção da barragem e dos canais), escola, posto de saúde, etc...



Trata-se de um distrito de forte produção orizícola e pecuária, com forte presença de famílias de orígem germânica.



O distrito também é cortado pelo Arroio Capanézinho, que também empresta suas águas à Barragem do Capané, antes de desaguar no Rio Jacuí.


Em novembro de 2009, a barragem do capané transbordou, com a força da água abriu uma cratera de 20 metros de profundidade na estrada.Ficando a estrada totalmente interditada.
Nossa cidade é ótima para se viver.Sejam todos bem vindos a Cachoeira do Sul.




Um comentário:

  1. Oi Marilise...muito interessante este breve histórico da FENARROZ.
    Parabéns pelo teu blog.
    Abçs! Lú

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